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 Macross Frontier

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Holie Elric ~
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Macross Frontier Empty
MensagemAssunto: Macross Frontier   Macross Frontier EmptyTer Mar 23, 2010 8:25 pm

Macross Frontier Macross_frontier_splash_500

Macross Frontier foi lançado em comemoração ao 25° aniversário da primeira série de Macross e ”talvez“ por isso seja muito parecido com ela em questão de embasamento e enredo. Estreou no Japão em abril de 2008, com 25 episódios animados com muita competência pelo Studio Satelight e trilha sonora sob responsabilidade de Yoko Kanno em performances de Maaya Sakamoto, entre vários outros nomes de peso, fazem da parte musical realmente um show a parte. Todas as musicas são excelentes, como já se era de esperar. O enredo central gira em torno de 3 personagens principais: Alto Saotome, Sheryl Nome e Ranka Lee.

Macross Frontier introduz um mundo tecnologicamente avançado, onde a humanidade sobrevive em uma das várias colônias espaciais espalhadas pelo universo. E lá vive Alto Saotome, filho e sucessor de uma tradicional e conhecida família do Kabuki (teatro japonês) e que, após uma briga, acaba deixando a linha de sucessão familiar e está tentando tornar-se piloto. Ele atualmente frequenta um colégio, onde faz parte do clube acrobático aéreo e, por este motivo, é escolhido juntamente com seus colegas para atuarem na turnê da famosíssima cantora Sheryl Nome. De início achamos que ele é apenas o estressadinho do anime, nada mais comum para um jovem de 17 anos, não acha? Sair de casa, encarar o mundo sozinho e, pra completar, ainda ser chamado de ”Hime“ (princesa). Realmente ele tem motivos de sobra para ser meio chatinho.
A estrela do anime, Sheryl Nome, é a encarnação da mocinha mimada, mas com o tempo acabamos entendendo seus motivos. Durante sua primeira apresentação, introduzimos os vilões do anime: os Vajra, uma nação alienígena que ataca os humanos e viajam através de dobras no espaço-tempo, destruindo todas as civilizações com as quais têm contato. No início imaginamos que é apenas mais uma invasão alienígena, algo ao qual já estamos acostumadíssimos a ver na maioria dos animes, mas não se engane. A profundidade do enredo é bem mais complexa do que guerra entre mundos. Sheryl até pode parecer apenas uma cópia da Lynn Minmay do primeiro Macross, mas as coincidências entre as personagens param por aqui. Ambas são cantoras, mas Sheryl tem uma personalidade bastante diferente da doce e meiga Minmay.
Mas o conjunto não estaria completo se não houvesse uma terceira pessoa para completar o triângulo amoroso do anime. E esse personagem vem na forma da doce Ranka Lee, uma jovem senhorita que esta tentando a sorte como cantora. Fã de Sheryl e disposta a tudo para conseguir realizar seu sonho, sua participação entra de supetão no relacionamento de ambos, pois ela apaixonou-se instantaneamente pela bela ”Hime“. A vida de Ranka começa a mudar quando ela é escolhida para uma pequena participação no filme ”Pássaro Humano“ que, pasmem, conta a história de Macross Zero. Muitas coisas ocorrem durante a gravação desse filme e, num desses acasos que só acontecem uma vez na vida, ela acaba sendo convidada para fazer o papel de Mao, a irmã da protagonista do filme. A partir desse momento, sua vida vira de cabeça pra baixo, pois ela passa a competir não somente em popularidade com Sheryl mas, também, pelo amor de Alto.

Nada mais comum que uma intriga amorosa, não? Mas no caso dessa série em especial, temos várias! Michael, Luca, Ozma, Klan, Nanase e Catherine participam como coadjuvantes de luxo em cenas que nos deixam delirantes por diversos motivos. Como, por exemplo, o relacionamento entre Michael e Klan: ele, um atirador de elite mulherengo (preferindo mulheres mais velhas), e ela, uma Zentradi dedicada às suas funções. As diversas passagens contando a historia deles é hilária, principalmente pelo fato de Klan, quando micronizada, se transformar em uma criança; pois ao invés de ter formas de mulher, ela se torna uma pirralha de humor terrível devido às brincadeiras de Michael. Mas nem isso impede a aproximação entre eles, e como diria Michael: ”Eu sou um covarde. Por que levar a sério é assustador demais“, comentado sobre o porquê de ele não se envolver seriamente com as mulheres. Outro a chamar atenção é Luca, o jovenzinho gênio de aparência tranqüila que apenas observa a bela Nanase, um amor totalmente platônico, mas levado às últimas conseqüências quando chegamos perto do desfecho da série e ele se vê obrigado a proteger sua amada. Outra coisa que chama a atenção são as coincidências entre a história de Roy e Claudia, do primeiro Macross, com Michael e Klan. Mas o desenvolvimento da vida dos personagens em Macross Frontier foi bem diferente, tornando-os únicos em sentimentos e ambientação. Ainda assim, algumas cenas entre Alto, Sheryl e Ranka lembram muito o relacionamento de Hikaru, Hayase e Minmay, como, por exemplo, o fato de Ranka e Minmay trabalharem em um restaurante como garçonetes e, também, terem participado do concurso de Miss Macross. Coincidências ou clichês à parte, isso é o que menos importa.

Outro fato interessante é que as aeronaves mantiveram os nomes originais. O esquadrão de Roy, por exemplo, também se chamava Skull, a gigantesca nave de batalha da SMS tem o nome de Macross e, inclusive, a própria Minmay é citada durante o anime, com direito a imagens e pequenos flashs da história. A animação é muito boa, diga-se de passagem: de primeira linha, sem quedas na qualidade gráfica. Principalmente tratando-se do aspecto das aeronaves, como os famosíssimos Valkyrie das forças armadas. Em Macross Zero, a aeronave utilizada é o VF-00, aqui podemos notar a evolução temporal da série, mostrada de forma bastante clara pela evolução dos Valkyries, em Macross Frontier eles já estão em sua 25ª evolução. Também podemos notar algumas alterações em relação à capacidade de tiro e à adequação das aeronaves aos seus pilotos, como no caso do VF-25 G Messiah Valkyrie de Michael, que possui uma arma especial para franco-atirador. Esses pequenos detalhes que fazem toda a diferença quando se está assistindo.

E para finalizar, eu gostaria de comentar sobre Grace O'Connor e Brera Sterne. Ambos possuem uma passagem bem significativa durante o anime, mas se eu fizer qualquer comentário sobre eles acabarei entregando o grande segredo do anime, então é melhor avisar: prestem muita atenção nesses 2 personagens, a passagem deles é crucial para o desfecho da série.

Em relação às outras séries, Macross Frontier foi devidamente melhorada. Em relação ao enredo, existe toda uma vitalidade presente em seus personagens. Afinal, realmente existe o triângulo amoroso central, mas todos os outros personagens, inclusive os não citados, têm toda uma história de vida, conflitos particulares dentro e fora da nave, o que acaba deixando o anime muito mais interessante, pois não ficamos presos somente à nave de combate e às guerras.

Com tantos pontos fortes, Macross Frontier certamente merece todos os prêmios que recebeu desde seu lançamento e, por este motivo, acabamos sendo brindados com uma ótima série que deixou aquele gostinho de ”quero mais“. Recomendo essa série a todos os fãs de Macross!
Fonte: Anime Haus

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